domingo, 26 de maio de 2019

Psicologia e Fisioterapia Laboral



A SAÚDE DO TRABALHADOR DE SAÚDE

os trabalhadores de saúde no setor público são muitas vezes os maiores usuários do sistema único de saúde, já que não dispõe de plano de saúde digno e acessível à categoria. Não por ser público, mas apesar de estarem dentro do serviço, sentem dificuldade para realizarem um tratamento adequado. Estudos mostram que o sofrimento mental tem sido a principal causa de comorbidades entre esses trabalhadores, pois lidam com público e ainda enfrentam a falta de estrutura, suporte e ambiente adequado de trabalho. Muitas vezes têm que lidar com situações que fogem do controle, como é o caso de improvisos que são comuns nas UBS, por falta de materiais e utensílios necessários no cuidado ao atendimento de saúde da população. O NASF leste de Foz do Iguaçu, também preocupado com sua equipe, propôs uma intervenção na Saúde do Trabalhador em três UBS que compreendem a ESF, sendo contemplado apenas duas destas, devido uma não ter pactuado em reunião o programa de intervenção. As atividades acontecem nas sextas feiras no horário intermediário e dura cerca de uma hora. São realizados exercícios de cinesioterapia laboral e uma roda de conversa sobre temas relevantes da psicologia. Nesta semana a psicologia abordou a questão da ansiedade e como pode influenciar no adoecimento e sofrimento mental no ambiente de trabalho.

Reflexão: Cuidar de quem cuida é essencial em qualquer ambiente profissional de saúde. A maioria de nós, profissionais de saúde, somos negligentes sobre o cuidado da saúde. E dificilmente conseguimos gerenciar esse cuidado de forma correta. Devido a carga horária, múltiplos empregos, estresse, ansiedade, família, prioridades, esquecem de cuidar da própria saúde. É o médico que fuma, o nutricionista que come desregradamente, o psicólogo que explode com facilidade, o fisioterapeuta sedentário, o enfermeiro que não controla a diabete, o dentista que não escova o dente, enfim. As vezes só conseguimos por a mão na consciência quando de fato algo muito grave acontece. Atividades como essas proporcionam uma reflexão sobre o gerenciamento desses fatos, que muitas vezes são percebidos pelos próprios colegas, mas nunca por si só.

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