Tive conhecimento de dois projetos que me chamaram muito a atenção essa semana. Fomos desafiados em sala de aula pelo professor a trazer algum conteúdo científico ou vivência sobre o meio ambiente. O primeiro trata de um projeto de "Horta Urbana", grupo conhecido como "Nós na horta" da cidade de Cascavel no Paraná. Uma colega psicóloga que também fez parte do grupo, relatou em sala sua experiência com o grupo. A ideia surgiu ainda na faculdade quando alguém, também psicóloga, começou a se interessar por plantas, foi então que decidiu buscar conhecimento no assunto. Devido morar em apartamento no centro da cidade, encontrou alguns desafios, mas levou adiante a ideia e começou a cultivar uma pequena horta em seu apartamento. Quando compartilhou a brilhante ideia com os colegas de faculdade, alguns abraçaram a causa. Foi então que criaram um projeto sem fins lucrativos com apoio financeiro do município, que comprou a ideia. Realizam palestras e ensinam crianças nas escolas a cuidarem de plantas e a cultivarem hortas.
Outro projeto bem inovador também, foi relatado pela colega fisioterapeuta, que em sua vivência na residência multiprofissional no NASF, se deparou com um grupo de estudantes da ITAIPU binacional, com um projeto de uso da tecnologia no manuseio do lixo. Realizam as atividades de ensino e prática com o grupo da terceira idade, grupo este da turma da coluna do bairro da Vila C velha em Foz do Iguaçu. As atividades são voltadas para a interação com a tecnologia, e posteriormente a construção de meios tecnológicos para os devidos cuidados com o manuseio do lixo. Nesse primeiro momento, a fisioterapeuta relatou que os idosos estão aprendendo sobre o funcionamento de conceitos básicos de tecnologia e informática, e depois irão começar a construir um protótico de garra mecânica para selecionar o lixo.
Reflexão: A atividade em sala de aula foi muito produtiva. Outros colegas também trouxeram artigos sobre o tema educação ambiental para ser discutido. Me chamou muito a atenção os dois projetos, pois evidencia que muito ainda podemos fazer como sociedade na construção de melhorias no cuidado com o meio ambiente. A OMS preconiza que o meio ambiente também interfere diretamente na qualidade de vida das pessoas e pode ser um grande influenciador no agravo à saúde. Durante a discussão fiz comentários a respeito de ambos os projetos. Um deles foi o uso do lixo reciclável sólido (pneus, garrafas pet, latas, vidro, etc) para ser usado como artifício no plantio de hortas urbanas. O outro foi a construção de latas seletivas de lixo doméstico ou de ruas, com bips indicando o reconhecimento do lixo seletivo, usando a inteligência artificial. Ambos comentários foram incentivados pelas experiências relatadas, pois muitas vezes temos as idéias, mas não temos as oportunidades.
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