O cachá é um instrumento de identificação que permite a acessibilidade e segurança no serviço público de saúde. Durante a construção do Diagnóstico Situacional e as visitas domiciliares pude perceber a importância do crachá de identificação. Quando nos identificávamos como profissionais de saúde, sem jaleco, e sem cachá, ficavam desconfiados. Não fosse a presença do ACS, não teríamos êxito em nossas visitas. Na região não é comum, porém acontece de pessoas usarem de malícia para entrarem nas casas, dizendo que são agentes de saúde ou de endemias para assaltar. Aliás, os ACS não possuem uniforme padronizado como os agentes de endemia, estão aguardando a promessa dos uniformes. Também estão sem protetor solar fornecido pela prefeitura há meses, ficam predispostos a insolação e câncer de pele devido a esses importantes EPIs (equipamentos de proteção individuais). Agradeço aos ACS da UBS do Morumbi 3 pela paciência conosco.
Reflexão: Nosso cachá pela instituição (UNILA) é de estudante, já que somos parte de um programa de especialização em saúde coletiva. O grande problema é que a população, já conhecendo a devida identificação de aluno, fica insegura com a nossa presença e atendimento prestado. Apesar de sermos profissionais formados e capacitados, somos tratados como estagiários, o que dificulta nosso trabalho. Muitos residentes não usam o crachá devido esse problema, e eu sou um deles. A exemplo de Mato Grosso do Sul, que criou um crachá identificando o programa e o profissional (foto), deveria haver uma mudança na configuração do crachá dos residentes da UNILA.
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